Diversas organizações ligadas à educação e a ciência promoveram na quarta (9/5), em Brasília, o ato público "PNE JÁ! - 10% do PIB em educação e 50% dos Royalties e do Fundo Social do Pré-sal para Educação, Ciência e Tecnologia." O objetivo era pressionar a Comissão Especial que trata do Plano Nacional de Educação (PNE) a aprovar o projeto de lei com uma meta de investimento que atinja 10% do PIB para o setor nos próximos dez anos.
A CNTE, representada pelo seu Secretário de Assuntos Educacionais, Heleno Araújo Filho, foi uma das organizações presentes no evento. Em discurso aos deputados e deputadas, Heleno reafirmou a importância do investimento de 10% do PIB na Educação no PNE. "Estamos juntos nessa luta porque a ausência de um Plano Nacional de Educação mexe com a Educação do país. Nós queremos um PNE já! Mas isso não significa um PNE qualquer. Queremos um Plano Nacioanl de Educação que garanta o direito à educação para todos e todas. Queremos um PNE que estimule e fomente neste pais a gestão democrática, que valorize os profissionais da educação. Para que tenhamos um PNE para valer, do jeito que o Brasil quer, tem que haver mais orçamento para educação. Por isso, deputados e deputadas, estamos aqui nessa pressão e vamos continuar pressionando enquanto não conquistarmos o que é preciso para a Educação brasileira!". A CNTE ainda entregou aos deputados e deputadas presentes carta aberta com argumentos que mostram a necessidade do investimento de 10% do PIB.
A manifestação contou com o apoio de vários estudantes, liderados por entidades do movimento estudantil, como UNE (União Nacional dos Estudantes) e UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), dos deputados da Comissão de Educação (CEC) e da Comissão Especial do PNE, como Fátima Bezerra (PT), Newton Lima (PT), Ivan Valente (PSOL) e da sociedade científica, representada pela SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e ANPG (Associação Nacional dos Pós-Graduandos). A decisão de realizar um ato público a favor dos 10% do PIB para a educação surgiu após reunião que ocorreu em abril entre as entidades envolvidas no tema. "Essas organizações são redes que têm frente de atuação e dinâmica própria e, na medida em que se unem, elas somam forças para influenciar o debate público junto à sociedade brasileira e, principalmente, na posição do Congresso Nacional e do Governo Federal", afirma o presidente da UNE, Daniel Iliescu. (CNTE, com informações da Campanha Nacional pelo Direito à Educação).
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